sábado, 4 de outubro de 2008

Diploma de jornalista: dias contados?


O que você acha de alguém que não tenha nem o Ensino Fundamental esteja no quadro de funcionários de uma redação exercendo a função de jornalista?

Revoltante? Pois é... Isso é o que pode acontecer caso o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o Recurso Extraordinário e acabe com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

A polêmica se arrasta há muito tempo e está com seus dias decisivos. O julgamento deve acontecer ainda nesses últimos meses de 2008.

O direito à informação independente e plural é uma das mais expressivas conquistas da democracia brasileira e não pode ir parar na lata de lixo.

A FENAJ encomendou à Sensus uma pesquisa nacional sobre o tema e obteve uma resposta alentadora: de dois mil entrevistados, 74,3% responderam a favor do certificado.

A pesquisa foi realizada entre 15 e 19 de setembro, em 24 estados das cinco regiões brasileiras, com sorteio aleatório de 136 municípios pelo método da Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT). A margem de erro é de cerca de 3%.

Apenas 13,9% dos entrevistados se mostraram contra o título profissional e 11,7% não souberam ou não responderam.

Para Sergio Murillo de Andrade, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), “esses números da pesquisa mostram que a população brasileira tem a real dimensão da importância do jornalismo para o país e que quer receber informações de qualidade, apuradas por jornalistas formados”.

Sérgio Murillo e uma grande parte da sociedade, dos mais diversos segmentos da sociedade, esperam que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que votarão a exigência do diploma, reconheçam os desejos da população e entendam que “o jornalismo precisa ser feito por profissionais com formação teórica, técnica e ética e que o jornalismo independente e plural é condição indispensável para a verdadeira democracia”.

A FENAJ disponibiliza em sua página na Internet o link para quem está disposto a assinar a lista: EU APÓIO A REGULAMENTAÇÃO

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